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André Valadão incita ódio contra comunidade LGBTQIAPN+

Durante pregação em Igreja Lagoinha em Orlando, o pastor esbraveja ‘’Ai Deus fala: Se eu pudesse, matava tudo e começava de tudo de novo’’

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 03 de julho de 2023 - 12:08
Post de divulgação do culto de André Valadão sobre a comunidade lgbtqiapn+
Post de divulgação do culto de André Valadão sobre a comunidade lgbtqiapn+ -

Mesmo após ser denunciado ao Ministério Público pela última afirmação odiosa no mês passado, referente ao Mês do Orgulho, o pastor simpatizante com o ex-presidente Jair Bolsonaro e líder fundamentalista da Igreja Batista da Lagoinha, não achou que era hora de parar e direcionou mais um discurso à comunidade LGBTQIAPN+, durante pregação em uma das unidades Lagoinha de Orlando. No entanto, o discurso foi ainda mais agressivo. 

"Essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a Bíblia já condena. Agora é hora de tomar as cordas de volta e dizer: 'não, pode parar, reseta'. Aí Deus fala, 'não posso mais, já meti esse arco-íris, se eu pudesse, eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas já prometi para mim mesmo que não posso, então, agora está com vocês' pregou o pastor, insinuando uma fala que teria supostamente sido dita por Deus. 


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Insatisfeito em apenas sugerir que a comunidade LGBTQIAPN+ deveria ser morta, o pastor repete que a ‘missão’ agora é dos fiéis. ‘’Você não pegou o que eu disse: agora está com você. Eu vou falar de novo: está com você". 

Em seguida, faz questão de reafirmar: "Sacode os quatro do teu lado e fala, 'vamos pra cima. Eu e a minha casa serviremos ao senhor'. 

Discursos de ódio desse teor fomentam parte dos ataques a que já são submetidos os indivíduos pertencentes à comunidade LGBTQIAPN+. Por esse motivo, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com representação no Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) contra André Valadão pelos discurso de ódio feito no culto homofóbico intitulado “Deus Odeia o Orgulho.” no mês passado.

Durante o culto, o pastor também adotou uma abordagem agressiva e homofóbica condenando o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, responsável por manifestações e campanhas a favor da luta e da causa. 

No entanto, apesar das denúncias recebidas, o pastor não se deixou intimidar, pelo contrário, confira em vídeo: 

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